Fui obrigado a definir Humanos, e “mortos viventes” foi a única coisa que me veio à cabeça. Rastejantes, Insuficentes, Mortos... Todos mortos...
Sempre que vou a lugar algum, seja na rua, escola, restaurante, parque, loja, festa... Vejo seres “incapacitados”... nas festas vejo seres que procuram companhia para que não sejam “mortos solidários”, nas ruas são apenas mortos, que não conseguem enxergar ou talvez ignoram outros mortos perdidos e sem abrigos, que pedem ajuda.
Humanos são mortos com e sem moradas, com as almas permanentes em seus corpos, mas, encarceradas. Falar de insufiência quando o assunto é Humanidade é redundância, Humanos são insificientes por padrão, erros imperfeitos e mortos por definição.
Se existem humanos felizes, só mesmo em frases, infelicidade é a única opção, humanos fingidos fingem enquanto vivem por fases, casuadas pela dor, fingem amar alguns, mas, aos outros oferecem rancor. Mortos que tentam passar à outros mortos a imagem de vitalidade, todos mortos, ignoram a realidade...
Alguns mortos procuram tirar as próprias mortes(vidas), chamados de suicidas, todos suicidas, uns inconformados outros fingindo que não enxergam o sofrimento, repletos de falsidade e auto-geradores de padecimento.
Vejo seres que choram, mas, não vejo lágrimas e sou obrigado a acreditar na história de que ser forte é preciso.